Sílvia Domingos pela 1ª vez presente na qualificação do Euro Sub-17

A árbitra algarvia Sílvia Domingos foi nomeada pela primeira vez para para dirigir jogos do Apuramento do Campeonato da Europa de Sub-17, na condição de árbitra principal .

Nomeações Árbitros LPFP

Confira as nomeações dos árbitros da Liga ZonSagres e Orangina

Nomeações Árbitros FPF

Confira as nomeações dos árbitros dos campeonatos nacionais de seniores e camadas jovens

Pedro Proença: «Está limpa a imagem do Apito Dourado»

Pedro Proença comentou, esta terça-feira, a sua passagem pelo Campeonato da Europa.

Análise de época da FPF: Eugénio Arêz desce à terceira categoria nacional

Eugénio Arêz ficou a saber, que foi despromovido à terceira categoria, terminando no 31º lugar da classificação dos árbitros.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Livro Perguntas e Respostas - Sérgio Pereira


Um bom conselho de leitura

"Satisfazendo o pedido e solicitação que me foi feito, felizmente e amavelmente por algumas centenas de amigos e estudiosos, não podia nem devia deixar de corresponder e esquecer algo que ao longo de vários anos tem servido para ajudar muitos, invejar poucos e dar alguma dor de cotovelo em dois ou três."
Por isso informo que para os estudiosos interessados já se encontra disponível o LIVRO DE PERGUNTAS RESPOSTAS E REGULAMENTAÇÃO, podendo este ser solicitado para o seguinte email.
In: ArbitrosBeja

Paulo Costa deu lição aos árbitros algarvios da Elite e 1ªcategoria "A"

O início de época, para os árbitros algarvios, começou com os habituais testes físicos e escritos, numa acção a que o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Algarve dedica particular atenção, dada a necessidade de todos estarem bem preparados para a época desportiva que se avizinha, tanto os juizes de campo que ambicionam atingir os quadros nacionais como os que querem chegar ao patamar mais alto a nível regional.

O ex-árbitro internacional Paulo Costa, actual monitor da FPF e presidente da Comissão Deontológica e Disciplinar da APAF, esteve presente e proferiu uma palestra subordinada ao tema "Algarve para a 1ª Divisão da Arbitragem", elencando um vasto conjunto de aspectos essenciais para o sucesso de um árbitro e, também, as motivações que uma carreira no sector pode e deve despertar e ainda os cuidados a ter na preparação técnica e física e no relacionamento com todos os outros agentes do futebol.

O momento, particularmente gratificante para todos os árbitros algarvios, pelos ensinamentos recolhidos, constituiu o ponto alto desta acção de formação promovida pelo Conselho de Arbitragem da AFA, apostado em fazer com que a arbitragem algarvia dê passos em frente e possa voltar a afirmar-se nas categorias mais altas do futebol português.

Conclusões dos Cursos de Aperfeiçoamento e Actualização, da época de 2010-2011


Já se encontra disponível no site da FPF, o documento com as Conclusões dos Cursos de Aperfeiçoamento e Actualização, da época de 2010/2011.
Consultem o ficheiro em abaixo:

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nomeações árbitros da 1ªjornada da 1ªDistrital da AFA



O Conselho de Arbitragem da AFA divulgou as nomeações para a 1.ª jornada do Campeonato 1ªDivisão Distrital, com destaque da nomeação de Ricardo Martins, no jogo entre a formação do Quarteirense que vêm da 3ªDivisão contra o Imortal.



Confira todas as nomeações:

Quarteirense - Imortal
Árbitro: Ricardo Martins
Árbitros Assistentes: José Albino, Nuno Brito

Faro e Benfica - Armacenenses
Árbitro: Fernando Macedo
Árbitros Assistentes: Sérgio Piscarreta, Rui Teixeira

Campinense - Aljezurense
Árbitro: Carlos Nascimento
Árbitros Assistentes: Nelson Duarte, Flávio Silva

Moncarapachense - Ferreiras
Árbitro: Flávio Lima
Árbitros Assistentes: José Lamy, Ricardo Lamy

Almancilense - Silves
Árbitro: Silvia Domingos
Árbitros Assistentes: José Rodrigues, Luís Reis

Guia - Culaterense
Árbitro: Carlos Cabral
Árbitros Assistentes: Ricardo Glória, Luís Nunes

Lusitano - Odeaxere
Árbitro: Fernando Santos
Árbitros Assistentes: Miguel Santos, André Martins

Castromarinense - Quarteira
Árbitro: Pedro Sancho
Árbitros Assistentes: João Ferreira, Tiago Cravo

Os 3 observadores da Liga da AFAlgarve nomeados


Humberto Viegas, Natálio Silva e Andrelino Pena, observadores da Liga que pertencem á AFAlgarve, irao estar em acção este fim de semana na 7ª Jornada da Liga Zon Sagres e 4ªJornada da Liga Orangina 2010/2011.


Natálio Silva, foi nomeado pela LPFP para observar o árbitro Duarte Gomes, no jogo Benfica - Braga ,no Estádio da Luz. Enquanto Andrelino Pena estará no jogo Olhanense - Setubal, para observar o árbitro bracarense Cosme Machado. Por fim Humberto Viegas estará em acção na Liga Orangina no jogo Estoril - Penafiel, que será dirigido por Vasco Santos.

Adm

Duarte Gomes no Benfica - Braga

A Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional divulgou, hoje, os árbitros nomeados para a 7ª Jornada da Liga Zon Sagres e para a 4ª Jornada da Liga Orangina.

No jogo grande da jornada entre o Benfica e o Braga, Vítor Pereira nomeou o árbitro da lisboatea Duarte Gomes, enquanto que o árbitro da AF Castelo Branco, Carlos Xistra, irá dirigir o jogo Guimarães - Porto. Olegário Benquerença em destaque também esta semana, pois o árbitro leiriense voltou esta semana ás nomeações, vai dirigir o jogo Trofense-Feirense para a Liga Orangina.

Confira todas as nomeações:

LIGA ZON SAGRES - 7ªJORNADA

Leiria-Académica
Árbitro:Elmano Santos
Árbitros Assistentes: José Oliveira, Cristóvão Moniz

Olhanense - V.Setúbal
Árbitro:Cosme Machado
Árbitros Assistentes: Henrique Parente, Paulo Vieira

Rio Ave - Marítimo
Árbitro:João Ferreira
Árbitros Assistentes: Pais António, Luís Ramos

Nacional - Portimonense
Árbitro:André Gralha
Árbitros Assistentes: Valter Oliveira, Luís Cabral

Naval - P. Ferreira
Árbitro:Rui Silva
Árbitros Assistentes: Fernando Pereira, Bruno Trindade

Benfica - Braga
Árbitro:Duarte Gomes
Árbitros Assistentes: Venâncio Tomé, José Lima

Beira-Mar - Sporting
Árbitro:Paulo Baptista
Árbitros Assistentes: Jorge Cruz, Paulo Ramos

V.Guimarães - Porto
Árbitro:Carlos Xistra
Árbitros Assistentes: Alfredo Braga, Luís Tavares


LIGA ORANGINA - 4ªJORNADA

Estoril - Penafiel
Árbitro:Vasco Santos
Árbitros Assistentes: Alexandre Freitas, Rui Licínio

Aves - G.Vicente
Árbitro:Pedro Proença
Árbitros Assistentes: Tiago Trigo, André Campos

Arouca - Moreirense
Árbitro:Jorge Ferreira
Árbitros Assistentes: Inácio Pereira, José Gomes

Sta. Clara - Covilhã
Árbitro:Rui Costa
Árbitros Assistentes: Nuno Manso, Tomás Santos

Fátima - Belenenses
Árbitro:Hugo Pacheco
Árbitros Assistentes: Vítor Carvalho, Pedro Ribeiro

Trofense - Feirense
Árbitro:Olegário Benquerença
Árbitros Assistentes: João Santos, Luís Marcelino

Freamunde - Varzim
Árbitro:Jorge Sousa
Árbitros Assistentes: José Ramalho, José Luís Melo

Leixões - Oliveirense
Árbitro:Marco Ferreira
Árbitros Assistentes:Álvaro Mesquita, Nuno Pereira

Futebol – Vamos Estudar nº8

1 – Como sabe existe regras e recomendações para se conseguir uma boa colaboração entre os elementos de uma equipa de arbitragem. Quando se obtém um golo, qual deve ser a principal atitude a tomar por parte do chefe de equipa?
R : Antes de apontar para o centro do terreno de jogo, deve estabelecer contacto visual com o seu assistente para receber dele a confirmação da validade do golo.

2 – Cite as 5 circunstâncias que devem estar reunidas para decidir se um jogador deve ser expulso por destruir uma clara oportunidade de golo da equipa adversária.
R : As circunstâncias são as seguintes: A distância entre o local da falta e a baliza; A possibilidade de manter ou controlar a bola; A direcção da jogada; A posição e numero de defensores; A falta que impede o adversário duma clara oportunidade de golo, que pode ser sancionada com pontapé livre directo ou indirecto.

3 – Na execução de um pontapé de canto, um colega do executante foi colocar-se na frente do guarda-redes, sem se preocupar em jogar a bola. Quando a bola foi pontapeada na direcção da área, o árbitro, verificando a atitude do jogador, apitou, interrompendo a partida e puniu a sua equipa com um pontapé livre. Se concorda com o árbitro, diga que tipo de livre se tratava e que infracção foi cometida. Se não concorda, apresente as sua razões.
R : Concordo com o árbitro, que deverá assinalar um pontapé livre indirecto por impedir sem contacto a progressão do adversário (obstrução).

4 – Quando um pontapé de grande penalidade vai ser executado e depois do árbitro ter dado o sinal para a marcação, um colega de equipa do jogador identificado como executante, de repente avança para a frente e marca ele a grande penalidade. Como deverá agir o árbitro?
R : O árbitro deverá interromper o jogo e assinalar um pontapé livre indirecto contra a equipa que marcou o pontapé de grande penalidade no local da infracção foi cometida. O colega do executante deve ser advertido por comportamento anti-desportivo.

5 – Quando o árbitro procedia ao sorteio para determinar qual era a equipa que iria iniciar a marcação dos pontapés de grande penalidade, o guarda-redes de uma das equipas lesionou-se, pode o mesmo ser substituído? Justifique?
R : Não. O guarda redes só pode ser substituído se se lesionar durante a marcação das grandes penalidades e desde que a sua equipa não tenha esgotado as substituições.

6 – Num pontapé livre, o executante introduz directamente a bola na sua baliza. Que decisões poderá tomar o árbitro?
R : Se o pontapé livre for executado dentro da área de grande penalidade deverá ordenar a repetição do pontapé livre. Se o livre for executado fora da área de grande penalidade, deverá ordenar a marcação de um pontapé de canto a favor da equipa adversária do executante.

7 – Um pontapé livre é assinalado e o jogador decide executar rapidamente o pontapé. Um adversário que swe encontrava perto na bola impede-o de realizar o pontapé. Entende que o jogador deve ser advertido? Em caso afirmativo diga se deve ser advertido por retardar o recomeço de jogo, ou por não se colocar a distância quando da execução dos pontapés livre?
R : O jogador deve ser advertido por retardar o recomeço de jogo.

8 – O árbitro é obrigado a interromper o jogo se verificar que um jogador reentrou no terreno de jogo sem seu conhecimento?
R : O árbitro deverá interromper o jogo, mas não imediatamente se ele não interferir no desenrolar do jogo, ou se houver lugar á aplicação da lei da vantagem.

9 – Um jogador marca um pontapé de baliza e a bola, após sair da área de grande penalidade para o terreno de jogo. Por acção do vento volta para trás e entra na baliza. Qual deverá ser a decisão do árbitro?
R : O árbitro deverá assinalar pontapé de canto.

10 – Um jogador condiz a bola em grande velocidade. Já dentro da área de grande penalidade, o guarda redes derruba o referido jogador. O árbitro, prontamente, assinala grande penalidade e exibe o cartão amarelo ao guarda redes. Concorda ou não com o árbitro? Justifique a sua resposta.
R : Concordo desde que a trajectória do jogador avançado não fosse na direcção da baliza.

Futsal – Vamos Estudar nº8

1 - Quando e quais as pessoas autorizadas a entrar na cabine dos árbitros?
R : Apenas será permitida a entrada na cabine dos árbitros dos delegados ao jogo dos clubes intervenientes, antes do início e no fim do jogo, para desempenharem as funções que lhe estão atribuídas.

2 - Qual deverá ser o comportamento do 3º árbitro ao verificar que a bola do jogo ficou presa no tecto, tendo este uma bola em seu poder?
R : O 3º árbitro deverá aguardar que o árbitro lhe solicite a bola de reserva.

3 - Quem deve pedir o tempo morto e a quem deve ser pedido?
R : Qualquer elemento oficial no banco dos técnicos e deve ser pedido ao 3º árbitro ou na falta deste deve ser pedido ao árbitro.

4 - Explique o que é um pontapé de saída e quais os tipos de pontapés de saída que existem.
R : O pontapé de saída é um processo de iniciar a partida ou reiniciar o jogo. Os tipos de pontapés de saída que existem são: no início do jogo; depois de ser marcado um golo; no começo da 2ª parte do jogo; no começo de cada uma das partes do prolongamento, se for caso disso.

5 - A que equipa cabe dar o pontapé de saída no início do jogo?
R : Cabe à equipa que perder o sorteio.

6 - Para que serve a linha que divide a superfície de jogo em duas partes iguais?
R : Serve para definir a colocação dos jogadores nos pontapés de saída e para definir as faltas do guarda-redes, quer na regra dos 4 segundos, quer nas devoluções da bola a este.

7 - Para que serve a marca no exterior da superfície de jogo, a 5 metros do arco de círculo de canto?
R : Serve para o árbitro controlar a distância dos jogadores adversários na execução de um pontapé de canto.

8 - Indique qual a circunferência, peso e pressão de uma bola de Futsal, necessárias para se considerar em condições de utilização num jogo oficial de Futsal.
R : A bola deve ter uma circunferência de 62 cm no mínimo e 64 cm no máximo; deve pesar entre 400 g e 440 g, no início do jogo; deve ter uma pressão entre 0,4 e 0,6 atmosferas ao nível do mar.

9 - Durante uma substituição, um jogador substituído deixa a superfície de jogo sem passar pela sua zona de substituições. Como deve agir o árbitro?
R: Caso não haja lugar à aplicação da “lei da vantagem”, interrompe o jogo, adverte o jogador faltoso e manda-o sair da superfície de jogo. A sua equipa é punida com um pontapé-livre indirecto, a ser executado pela equipa adversária no local onde se encontrava a bola no momento da interrupção do jogo, salvo o estipulado nas “circunstâncias particulares” da Lei 8.

10 - Os jogadores podem usar slogans ou publicidade nas camisolas interiores?
R : Os jogadores podem usar slogans ou publicidade nas camisolas interiores, não os podem é exibir na superfície de jogo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vídeo Foto de Acção de Formação dos árbitros da Elite e 1ªCategoria"A"

Deixamos aqui algumas fotos do passado fim de semana, na Acção de Formação e Aperfeiçoamento dos Árbitros da Elite e 1ªCategoria "A".

Para mais tarde recordar

Jovens árbitros encontram-se em Rio Maior para ouvirem experiência dos profissionais (Vídeo)


Seis dezenas de jovens árbitros, entre os 14 e os 18 anos, participaram no fim-de-semana passado num encontro no complexo desportivo de Rio Maior para aprofundarem os seus conhecimentos e trocarem experiências. Entre o grupo estavam alguns homens e mulheres do apito da região.

Os árbitros que estão a dar os primeiros passos nesta área revelam já alguma maturidade no que toca a saber lidar com os insultos. “Temos que fazer ouvidos de mercador”, diz Inês Henriques, jovem árbitra de Santarém, com 16 anos de idade, que confessa ser alvo de comentários pelos jogadores mais velhos. “É mais difícil impor o respeito por ser rapariga. Chateia-me, mas tento não ouvir e concentrar-me apenas no jogo”, salienta.

A possibilidade de cometer erros durante um jogo não assusta estes jovens. “Um árbitro é um ser humano, tem direito a errar”, defende Ilpo de 17 anos, natural de Torres Novas, para quem a imparcialidade não é difícil de alcançar. “O árbitro tem direito a ter preferência clubística, mas a partir do momento em que entra no campo tem que se limitar a fazer o seu trabalho”, afirma seguro.

Olegário Benquerença, árbitro da primeira liga, foi a Rio Maior partilhar os seus conhecimentos com estes jovens e aproveitou para deixar alguns conselhos. "Só os fortes sobrevivem, porque se nós não fôssemos fortes, trucidavam-nos com toda a facilidade. Se não fossemos capazes de aguentar, fazíamos o que faz o comum dos mortais que era virarmo-nos e desatarmos à bofetada. Temos de ter a capacidade e a força de espírito para resistir” aos insultos vindos da bancada e às vezes até de jogadores.

Para o árbitro profissional “se colocassem um apito na boca de 90 por cento daqueles que criticam os árbitros, borravam-se todos”, rematou, arrancando gargalhadas da plateia. O nono Encontro Nacional do Árbitro Jovem, que decorreu de 24 a 26 de Setembro, para além da partilha de experiências, incluiu exercícios físicos e treinos de campo. O que para Lopes Brites, observador de árbitros, presente no encontro, “é uma mais-valia para a preparação dos aspirantes à profissão”.



In: O Mirante

'Irmão bom de Felipe Melo' recebe cartão amarelo de presente do árbitro


Ele me disse que mudei, que sou o irmão bom do Felipe Melo do ano passado – disse o brasileiro ao canal de TV Sky Sport, da Itália.

Estou feliz com a minha mudança de comportamento e com o reconhecimento da torcida do Juventus, da imprensa e agora até mesmo de um árbitro. Foi uma experiência nova – completou.

A expulsão nas quartas de final da Copa do Mundo, contra a Holanda, voltou a ser abordada durante a transmissão. Felipe revelou que aprendeu com o erro e está mais humilde.

Ninguém falou da minha qualidade técnica. Até a Fifa disse que sou um meio-campista muito forte. Mas no fim fiz aquela falta dura no Robben que rendeu o cartão vermelho. Foi feio, mas nesse ano estou muito mais sereno, tenho muito mais humildade. Ouço tudo o que me dizem. Tenho muita vontade mudar. Pouco a pouco, com a ajuda da minha família e dos meus companheiros, estou conseguindo. A evolução do próprio time contribuiu para isso. Os resultados estão melhorando, ainda não são os esperados, mas o grupo sabe que esse ano faremos um campeonato diferente – afirmou.

Até o momento, Felipe Melo disputou oito jogos pela Velha Senhora e levou três cartões amarelos. Na última temporada, excluindo as participações pela Seleção Brasileira, foram 13 amarelos e dois vermelhos em 39 partidas.

In:Globo

Os erros de Xistra no dérbi da Luz na opinião do Observador

O desempenho de Carlos Xistra, no recente jogo entre Benfica e Sporting, foi avaliado pelo observador Amílcar Ventura com nota 3,3 (satisfatório), numa escala de 1 a 5. Ao árbitro de Castelo Branco é apontada como principal falha a marcação da falta de Fábio Coentrão sobre Liedson. Como pode ler-se no relatório do observador, a que Record teve acesso, o cartão devia ter sido mostrado ao avançado leonino e não ao polivalente jogador das águias.

O lance em causa aconteceu aos 44 minutos do encontro, realizado no dia 19 deste mês. Liedson, já no meio-campo dos encarnados, procurava isolar-se, quando Coentrão surgiu-lhe ao caminho. Apesar do gesto com a perna esquerda, o camisola 18 benfiquista não tocou no avançado, que caiu no relvado. Xistra, de 36 anos e que dirigia o seu primeiro dérbi lisboeta, assinalou falta e mostrou o cartão amarelo a Coentrão.

“Em jogada disputada no flanco esquerdo do ataque da equipa B [Sporting], pelo seu n.º 31 e n.º 18 adversário, o árbitro puniu a equipa A [Benfica] com um pontapé livre direto, quando o seu jogador não cometeu qualquer infração”, pode ler-se no relatório de Amílcar Ventura, antigo árbitro de 2.ª categoria, de Leiria.

Feito o reparo técnico, o observador do encontro entre Benfica e Sporting centra-se no aspeto disciplinar, escrevendo que “foi incorretamente exibido o cartão amarelo” ao internacional português do Benfica. “A haver sanção disciplinar, seria para o n.º 31 de B por simular ter sofrido uma falta, levando o árbitro a exibir o cartão amarelo ao adversário.”

Yannick e Amorim

Há outros dois lances mencionados pelo observador, os quais, no entanto, não merecem contestação. O primeiro é o protesto de Yannick junto do assistente Alfredo Braga, após lhe ter sido marcada falta, aos 22 minutos. Xistra repreendeu verbalmente o atacante do Sporting. “Apesar da punição disciplinar requerer exibição do cartão amarelo, admitimos o procedimento”, condescende Amílcar Ventura.

Já aos 71 minutos, Ruben Amorim, que substituíra Pablo Aimar ao intervalo, controlou a bola com a mão junto da linha lateral. O futebolista do Benfica não foi punido, o que mereceu a concordância do observador. “Foi boa a decisão”, é sublinhado no documento, uma vez que aquele procedimento “não se enquadra nas jogadas puníveis disciplinarmente”.

O duelo entre arquirrivais, cujo grau de dificuldade foi classificado como “normal”, decorreu “num relvado excelente e com boas condições atmosféricas”. Para quem teve por missão avaliar Xistra, “foi por vezes disputado com intensidade, decrescendo de ritmo à medida que o resultado ficou mais definido”, destacando que o comportamento dos jogadores “foi por vezes quezilento”, embora sem “excessos significativos”. Ainda assim, sublinha a “postura correta” de espectadores e técnicos.

Em síntese, o árbitro albicastrense realizou “prestação de nível satisfatório, controlando a partida nos aspetos técnicos mais evidentes”, defendendo “a integridade física dos jogadores” e decidindo “corretamente nos lances nas proximidades das áreas de grande penalidade”. No entanto, o “critério apertado” utilizado não passou despercebido a Amílcar Ventura.

In:Record

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Italiano apita jogo do Benfica na Champions


O italiano Gianluca Rocchi foi nomeado para dirigir , quarta-feira, o jogo do Benfica no terreno do Schalke 04, da 2.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, comunicou, esta segunda-feira, a UEFA.

Esta será a 2.ª vez que o Benfica encontra Gianluca Rocchi, que arbitrou a vitória encarnada sobre o AEK Atenas, por 2-1, na Liga Europa de 2009/10.

Rocchi dirigiu também a derrota da Seleção de Sub-21 na Inglaterra, por 2-0, na fase de qualificação para o Euro'2009 da categoria.

Constituição da Equipa de Arbitragem:

Árbitro: Gianluca Rocchi
Árbitros Assistentes: Renato Faverani e Andrea Stefani
Árbitros Assistentes Adicionais: Mauro Bergonzi e António Damato
Quarto Árbitro: Emídio Morganti

Pedro Sancho é o Árbitro da Semana

Pedro Miguel Gomes Sancho, nasceu a 16 de Novembro de 1986, tem 23 Anos e é Estudante Universitário.

Quando inicias-te a actividade e qual o teu percurso?
Completei o final da época 2003/04 como árbitro estagiário. Iniciei a época de 2004/05 como árbitro de segunda categoria distrital, na época seguinte terminei no 1ºlugar do escalão B da primeira divisão distrital, ascendendo ao quadro de árbitros que lutam pela promoção aos campeonatos nacionais. Este ano parto para a 5ªépoca no patamar superior da arbitragem algarvia.

O que te levou a ser árbitro?
Desde criança que acompanhei o meu pai a assistir a jogos de futebol, começando desde cedo a ter uma fidelidade crescente por esta modalidade, e foi com alguma curiosidade que aceitei o desafio de um grande amigo meu de liceu, que tinha tirado o curso no ano anterior, e me entusiasmou a tirar o curso de árbitro de futebol.


O que esperas ainda da arbitragem para o teu futuro?
Não sou pessoa de fazer planos a longo prazo, por isso os meus sonhos na arbitragem passam por aprender e consolidar todos os aspectos técnicos, tácticos, físicos e psicológicos necessários. Luto por uma oportunidade de passar aos quadros nacionais, pois sei que tenho qualidade para dar esse passo, mas deve ser dado de forma consistente de forma a evitar dissabores no futuro.

Como vês a evolução da arbitragem Algarvia e o que alteravas para a melhorar se for esse o caso?
A arbitragem Algarvia está a melhorar, não tenho dúvidas. Apesar disso, julgo ser necessário motivar os nossos árbitros a trabalharem ainda mais. A captação, acompanhamento na preparação e incentivo aos jovens árbitros são os aspectos que ao melhorarem trariam maior estabilidade à arbitragem a nível distrital, porque só assim é possível um ciclo de bons árbitros no Algarve.

Como vês a evolução da arbitragem Portuguesa no cenário nacional e internacional?
A arbitragem Portuguesa a nível nacional está a melhorar, já que apesar do escrutínio das câmaras ser maior os erros dos árbitros, na sua maior parte, são “aceitáveis”, pois muitos dos erros cometidos só nos é possível distingui-los nas várias repetições do mesmo lance. A nível internacional é óbvio a boa prestação dos árbitros lusos que aparecem muitas vezes nomeados para competições UEFA e em fases avançadas da competição.
Apesar da melhoria notada, penso que as arbitragens têm potencial para atingir um nível muito superior assim que se resolvam todos os problemas em redor da profissionalização do sector.

Até hoje qual foi o acontecimento que mais marcou a tua carreira?
A minha carreira ainda é curta e nas seis épocas que completei como árbitro não houve nenhum acontecimento que me tivesse marcado de forma especial. Já passei por momentos caricatos e histórias engraçadas e outras nem tanto, mas penso que tudo dentro do normal evoluir dum jovem árbitro.

É fácil conciliar-se a vida de árbitro com a vida familiar?
É um pouco difícil de conciliar os dois mundos, mas procuro fazê-lo com uma gestão eficaz do tempo. Felizmente as pessoas que me rodeiam compreendem a situação e apoiam-me o que torna tudo um pouco mais fácil, ainda assim sei que os estudos, a namorada, os amigos e a família ficam a “perder” muitas vezes, porque tenho de abdicar de algum tempo para a arbitragem.

Que mensagem gostarias de deixar a todos os que passam pelo blogue?
Primeiramente quero dar os parabéns à administração do blogue pelo espaço que contém sempre notícias actualizadas e muitas reportagens interessantes e úteis. A todos os que por aqui passam gostava de deixar uma mensagem de incentivo para a participação no blogue, porque este é também um espaço de troca de ideias e um local para colocarmos dúvidas e deixarmos histórias e conselhos, para que quem nos consulta possa aprender e crescer no espírito da arbitragem.

O ArbitragemAlgarvia agradece ao Pedro a disponibilidade para esta entrevista e deseja-lhe uma excelente época.

Exames médicos para árbitros


O Conselho de Arbitragem alertou os árbitros para a realização dos exames médicos desportivos, os árbitros da AFA poderão realizar os mesmos nos seguintes dias, Terças e Quintas - Feiras, das 18H ás 20h, na sede da Associação de Futebol do Algarve.

Árbitros da Elite e Grupo"A" iniciaram Época 2010-2011


O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Algarve realizou este fim de semana a 1ªAcção de Formação e Aperfeiçoamento da Época 2010-2011, para os árbitros da Elite e 1ªCategoria "A"

No dia de sábado, os árbitros algarvios tiveram um dia longo e cansativo. Logo pela manha realizaram o teste escrito, depois tiveram a abordar os seguintes temas: " trabalho de equipa" e "foras de jogo".

A meio da manha tiveram uma visita surpresa, nada mais nada menos que o sr. Paulo Costa, Ex. Árbitro Internacional. Este divulgou uma palestra em que abordou a importância dos objectivos de um árbitro, a forma do sucesso e também as suas experiências na arbitragem.

Ao longo da tarde e noite, foram realizados trabalhos de grupo;alterações às leis de jogo;normas e instruções; análises de vídeos sobre controlo disciplinar,pontapés livres,colocações e decisões cruciais/impopulares.

No dia de ontem, acordaram cedo para realizar provas físicas e trabalhos de campo. Após o almoço, os árbitros apresentaram os trabalhos de grupo e a meio da tarde realizou-se o "Encerramento" desta primeira acção de formação, com a presença do Presidente da Associação de Futebol do Algarve.

Adm

Árbitro Holandês no Axa


Kevin Blom foi o árbitro nomeado pela UEFA para dirigir o jogo de amanha, entre o Braga e o Shaktar Donetsk, da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O árbitro Holandês tem 36 anos que é internacional desde 2005. Blom costuma "dar sorte" ás equipas lusas, pois esteve presente nas vitórias de Portugal contra Malta, na fase de qualificação para o mundial de 2010, e num jogo do Sporting frente ao Basileia(2-0), na extinta Taça UEFA.

Constituição da Equipa de Arbitragem:

Árbitro:
Kevin Blom
Árbitros Assistentes: Arend Brink e Rob van de Ven
Árbitros Assistentes Adicionais: Richard Liesveld e Tom van Sichem
Quarto Árbitro: Reinold Wiedermeijer

sábado, 25 de setembro de 2010

«Só os fortes sobrevivem» frisa Olegário Benquerença


O árbitro de futebol Olegário Benquerença admitiu este sábado desconforto nas "últimas duas semanas", apontando a coragem, a autoestima e a consciência tranquila como receitas para superar fases como esta.

"Não deve ser fácil levar com duas semanas como eu tenho levado. De todo o lado, ligo a rádio, ligo a televisão e vejo um jornal, não há só coisas boas, nem há só coisas más", advertiu o juiz de Leiria, durante o 9.º Encontro Nacional do Árbitro Jovem, em Rio Maior.

Benquerença, muito criticado pela arbitragem do Vitória de Guimarães-Benfica, assumiu que poderá servir de exemplo os 60 árbitros jovens, que participam nesta iniciativa da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF).

"Não tenho dúvidas de que todos vocês gostariam de ser atacados como eu e os outros colegas somos. Se pudessem não ser, ótimo, mas porque significa que chegaram a um patamar, ao patamar mediático", acrescentou.

Protagonista da comunicação intitulada sobre "Um testemunho para o futuro", Benquerença deixou vários conselhos aos jovens, entre os 14 e os 18 anos, entre os quais a resistência mental ao stress.

"Só os fortes sobrevivem, porque se nós não fôssemos fortes, trucidavam-nos com toda a facilidade. Se não fossemos capazes de aguentar, fazíamos o que faz o comum dos mortais que era virarmo-nos e desatarmos à bofetada. Temos de ter a capacidade e a força de espírito para resistir", sublinhou.

Benquerença avisou ainda os "aprendizes" que este stress "começa com a nomeação e acaba após o jogo, desde que corra normalmente, porque se não correr nunca mais acaba, há jogos que se perpetuam".

"Esta capacidade só está ao alcance de meia dúzia de predestinados, porque 90 por cento de quem nos critica se algum dia lhe pusessem um apito na boca borravam-se todos, a começar por um senhor que eu não digo o nome, mas tem o cabelo encaracolado", explicou.

Na fase de perguntas da assistência, dois árbitros jovens questionaram o árbitro sobre a sua maneira de encarar as "últimas duas semanas".

"Tenho duas opções. Uma é ouvi-los, fazer-lhes a vontade e pensar que sou o pior árbitro do Mundo, a outra é não olhar para a árvore e olhar para a floresta", referiu o árbitro leiriense, assegurando que ter apitado no Mundial'2010 foi a concretização de um sonho.

Já o presidente da APAF assumiu "um certo desconforto no seio dos árbitros", devido à avaliação feita pelo presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Vítor Pereira, por serem desconhecidos previamente os "timings" desta intervenção.

"Era preferível que tivesse sido definido no início da época, antes da competição, a forma de comunicação da CA com a opinião pública e os clubes em si. Se isso tivesse acontecido, hoje era pacífico. Não sendo assim, dá origem a comentário que não são bons e criam instabilidade no setor e alguma perturbação nos próprios árbitros", vincou.

Também em Rio Maior, Vítor Pereira, questionado pela Agência Lusa, escusou-se a abordar outro assunto que não o encontro de árbitros jovens.

In:Record

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vítor Pereira provoca descontentamento entre árbitros de 1ª categoria


Luís Guilherme, presidente da APAF, refere que declarações públicas do presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, cairam mal.

Alta tensão, entre Vítor Pereira e os árbitros de 1ª categoria.
Caiu mal, na classe, que Vítor Pereira tenha assumido publicamente erros dos árbitros, nas primeiras cinco jornadas do campeonato, sem que antes tenha debatido esses erros com os visados. Os árbitros não pretendem que os erros sejam branqueados, mas exigem a defesa pública de quem os lidera. Desta forma, o comportamento de Vítor Pereira, contribuiu para chegar “lenha ao lume”, às relações que já estavam azedas, depois da profissionalização ter ficado em “vinhas de alho” e do problema resultante dos prémios de jogo, entretanto resolvido, depois das pressões exercidas pelos próprios árbitros.
Os árbitros estão descontentes, ao ponto do presidente da APAF, Luis Guilherme, já admitir numa entrevista a Bola Branca que o ambiente não é o desejável, no seio da arbitragem.

Vítor Pereira, já anunciou novo balanço público sobre o desempenho dos árbitros, para depois da 10ª jornada, a jornada do Porto-Benfica. Luis Guilherme, reconhece que o efeito dessa conferência de imprensa pode voltar a ter um impacto negativo para a arbitragem.

In:Renascença

Workshop Liderança e Gestão Equipas realiza-se hoje


Realiza-se hoje pelas 21h30, no Pavilhão do Alto do Moínho em Corroios, o Workshop Liderança e Gestão Equipas. Este evento esta a cargo do Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal.


"O NAFAS entende que importa que a vertente da FORMAÇÃO – sempre necessária em todo o lugar e em todo o momento - necessita, cada vez mais, de recorrer a específicas e bem orientadas Acções de Arbitragem.Nesse quadro, e porque importa que seja dado um novo impulso à Arbitragem setubalense e é essencial que esta ressurja no “lugar” a que sempre teve direito, é importante a realização de pontuais e bem direccionadas para a gestão arbitral.Por isso, não deixará de ser um importante marco histórico na vida do NAFAS o facto de este Núcleo poder, em boa hora, obter o contributo do Sr. Vítor Pereira, Presidente da Comissão de Arbitragem da LIGA para a realização do Workshop em epígrafe, para o qual tenho o prazer de vos convidar a estar presente." - frisou António Sérgio, Presidente da Direcção do NAFAS

2º Curso dos Árbitros da Liga realiza-se em Outubro

A Comissão de Arbitragem (CA) da Liga vai realizar no próximo dia 9 de Outubro, em local ainda por definir, o segundo curso da época para os árbitros e assistentes da 1ªCategoria, no qual os árbitros e assistentes irão realizar testes físicos.

Neste curso, para além das provas que irão avaliar os índices físicos dos árbitros, é quase certo que serão ainda analisados vários jogos e os lances mais polémicos (os bem e mal ajuizados) do início do campeonato.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Opinião de Eugénio Queirós: Vitor Pereira foi enganado


Vítor Pereira fez o balanço das primeiras cinco jornadas da Liga Zon Sagres dando o peito às balas e apresentando trabalho. O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga apresentou um "power point" e dissecou lances duvidosos a propósito de cartões amarelos, foras-de-jogo e grandes penalidades. Foi uma longa e ponderada exposição que de pouco valeu. No próprio dia e no dia seguinte só importou o que disse sobre os lances do último Vitória de Guimarães-Benfica, com alguns a terem a distinta lata de considerar que o presidente da CA da Liga deu razão aos protestos do Benfica. O que está longe de ser verdade. O que Vítor Pereira disse foi que o lance de Carlos Martins era de facto merecedor de penálti e que o de Saviola (fora-de-jogo) devia ter sido deixado prosseguir. Tudo o que se extrapolou daqui ou nasceu por pura estupidez ou porque dá jeito fazer a vontade ao clube do regime. Mas essa é outra estória...

No balanço feito por Vítor Pereira foi dito esta época foi estabelecido um compromisso com as equipas técnicas dos clubes da Liga Zon Sagres no sentido de uniformizar critérios dos árbitros na marcação de livres próximos da área, aos pedidos sistemáticos de cartões amarelos para adversários e às simulações. Para os treinadores e para os dirigentes da arbitragem ficou também claro, antes do primeiro pontapé na bola, que haveria esta época firmeza nas confrontações e reclamações e que seria reforçado o combate ao jogo violento.

A Comissão de Arbitragem da Liga não se fechou também na sua concha e comparou as suas análises com a crítica especializada, chegando à conclusão que esta em 42,5 % dos casos esteve de acordo com as decisões dos árbitros nos lances de dúvidas destacados, em 46,8% não houve consenso e ficou a dúvida e apenas em 10,6% dos casos aconteceu unanimidade na condenação da decisão dos árbitros. Note-se que este tipo de análise é feito depois de vistas e revistas as imagens, o que apenas valoriza o sentido positivo destas análises em princípio independentes.

Vítor Pereira disse também que não estava ali para analisar clubes, jogadores ou árbitros, mas apenas lances "com os quais podemos aprender". Pois é. O presidente da CA da Liga ousou demasiado. O país é demasiado pequeno para usar a lógica e o bom senso quando o assunto é futebol. Por isso, o que foi uma brilhante exposição de Vítor Pereira transformou-se rapidamente numa acção de reles propaganda. Que, apesar de tudo, apenas envergonha quem a promove.

Árbitros Nigerianos morrem em provas físicas


Dois árbitros nigerianos morreram durante as provas fisicas, denominado de "Test de Cooper", quarta-feira em Abuja, a capital federal do país, noticiou a imprensa local.

Trata-se de Oyetola Adekunle, árbitro da Liga Nacional de Futebol, e de Mathew Faloye, árbitro do campeonato da Primeira Divisão.

Ambos tinham reprovado nas provas fisicas realizadas á cerca de 3 mesês.

Adm

Novo balanço da arbitragem à 10.ª jornada


A Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) fará “um novo balanço” da actuação dos árbitros “possivelmente” no final da 10.ª jornada.

“Possivelmente, será feito um novo balanço no final do primeiro terço da época”, afirmou fonte da liga à agência Lusa, segundo a qual a CA “fará balanços da arbitragem de forma regular, sempre que sentir que estas acções serão benéficas para a competição”.

Isso mesmo, de segundo a fonte da LPFP, “foi acordado nas reuniões preparatórias de início de época com os treinadores que estiveram presentes”.

O esclarecimento surgiu após o Vitória de Guimarães ter pedido na última quarta-feira tratamento semelhante ao dado ao Benfica e o treinador do FC Porto, André Villas-Boas, ter considerado nesta quinta-feira que a conferência de imprensa de terça-feira do presidente da CA abriu um “precedente bastante grave”.

Vítor Pereira fez um balanço da arbitragem nas primeiras cinco rondas e, entre outras evidências (análise a 19 lances, envolvendo 14 clubes -- seis foras de jogo, nove grandes penalidades e quatro situações disciplinares), assumiu que o árbitro Olegário Benquerença cometeu erros no encontro Vitória de Guimarães-Benfica, em prejuízo dos “encarnados”.

In:Publico

Parabéns AF Lisboa


O ArbitragemAlgarvia vem por este meio dar os parabéns á Associação de Futebol de Lisboa, pois a mesma comemora hoje não apenas um aniversário mas também o centenário.

O Presidente, o Senhor Carlos Lopes Ribeiro referiu hoje em dia de aniversário que os fundamentos deste organismo são os mesmos de sempre, que passa pela organização e enquadramento do futebol, a isenção perante todos os clubes, a defesa da ética e da verdade desportiva, a promoção e desenvolvimento do futebol juntam-se com os objectivos de hoje e do futuro: mais e melhor formação, mais e melhores jovens praticantes, mais e melhores árbitros, mais e melhores treinadores.

A Gala do Centenário irealiza-se hoje, no Convento do Beato em Lisboa, iram festejar o jubileu da Associação de Futebol de Lisboa, com entrega de prémios desportivos, homenagens póstumas a dirigentes e desportistas.

O ArbitragemAlgarvia deseja a todo o organismo boa sorte para o futuro.

Adm

23 de Setembro: o dia em que o Big Brother subiu ao relvado

Ficou conhecido como o Watergate do futebol. Faz precisamente esta quinta-feira 28 anos que um árbitro subiu pela primeira vez a um relvado com um microfone escondido debaixo da camisola. Chama-se José Roberto Wright e a ideia era mostrar ao Brasil a relação entre um árbitro e os jogadores dentro de campo.

A ideia era boa, o resultado foi trágico.

O jogo escolhido foi um escaldante Flamengo-Vasco: final de Taça, estádio cheio, 113 mil espectadores, craques como Zico, Júnior, Mozer e Roberto Dinamite. Craques que nunca perdoaram ter-lhes sido escondido que todas as conversas no relvado iam passar na Globo em horário nobre, no programa Espectacular.

«Aquilo não foi ousadia nenhuma, foi uma tentativa de provar ao público que aquela geração tinha má conduta», conta Mozer ao Maisfutebol. «Foi tudo premeditado para mostrar que os jogadores eram mal-educados e tratavam mal os árbitros. Por azar os jogadores foram quem se portou melhor naquele jogo.»

O árbitro contesta. «Fiz questão de não receber um centavo da Globo. Pensei dois dias para estar consciente do que ia fazer», diz também ao Maisfutebol. «Aceitei para mostrar ao público como é difícil o trabalho do árbitro num Flamengo-Vasco, serviria até de experiência para os jovens árbitros.»

A intenção podia até ser a melhor, mas resultou mal. Os jogadores não gostaram de ver a privacidade invadida, os clubes apresentaram queixa, o árbitro foi suspenso por 40 dias e mais tarde absolvido. «Foi transferido para São Paulo», diz Mozer. «Já não havia clima para ele continuar a apitar no Rio de Janeiro.»

Na altura a polémica criada foi tão grande que o central não esquece os pormenores da reportagem. Jogava no Flamengo, mas recorda que um adversário foi perseguido de forma particular. «Lembro-me que ele passou o tempo todo a provocar o Giovanni, a falar-lhe mal, o qual ficou tão surpreendido que nem reagiu.»

As imagens são claras nesse sentido: o médio do Vasco da Gama estava constantemente sob mira do árbitro. «O Giovanni nem conseguiu levar aquilo para o lado mau». José Roberto Wright volta a contestar. «Não fui mal-educado, fiz uma carreira com mais de duzentos jogos e nunca fui incorrecto com nenhum jogador.»

Para além disso, o árbitro garante que não está arrependido do que fez. «Provocou uma revolução no futebol. Hoje tenho consciência que aquele trabalho foi uma das melhores reportagens jamais feitas no jornalismo desportivo. Os jovens ainda hoje acham o máximo quando vêem aquelas imagens», revela.

As imagens são, na verdade, curiosas: permitem espreitar para dentro do relvado como se lá estivéssemos. No fundo é o efeito Big Brother. Mozer diz apenas que é pena a autenticidade estar viciada. «Se repararem bem, praticamente só se ouve o árbitro falar. Houve uma teatralização para provocar reacções nos jogadores.»

Wright é agora comentador do jornal Lance e lembra que foi absolvido no Supremo Tribunal Desportivo. «Estive em Mundiais e fui eleito o melhor árbitro sul-americano do século.» Mozer diz que tudo isso é verdade. «Foi um árbitro de elite, por isso percebo ainda menos por que fez aquilo», finaliza.

In:MaisFutebol

Uns contra a atitude de Vitor Pereira e outros a favor...


V. Guimarães critica Vítor Pereira e reclama tratamento igual ao Benfica

O presidente do Vitória de Guimarães criticou ontem Vítor Pereira e defendeu que o responsável pela arbitragem da Liga de Clubes terá agora que analisar os lances polémicos de todos os clubes e não só os dos “três grandes”.

Macedo da Silva reagia ao facto do presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) ter, terça-feira, promovido uma conferência de imprensa onde, entre outros, analisou alguns lances do jogo entre o Vitória e o Benfica, tendo dado razão aos protestos “encarnados” em três lances (duas grandes penalidades e um fora de jogo mal assinalado ao seu ataque).

“Esta posição assumida pelo presidente da CA não foi, de maneira alguma, a mais correcta porque no futuro terá a obrigação de, até ao final do campeonato, analisar todos os lances, não só dos ‘três grandes’, mas dos 16 clubes que participam na Liga”, afirmou.

Para o dirigente vitoriano, os lances em causa, ocorridos no jogo da terceira jornada disputado em Guimarães, poderão originar “algumas dúvidas”, mas não são razão para condenar a equipa de arbitragem.

O presidente do Vitória de Guimarães, que falava à margem do hastear da bandeira no complexo do clube no início das comemorações do 88.º aniversário do clube, lembrou ainda a diferença de tratamento de Vítor Pereira para com o clube vimaranense.

“Na época passada, quando fomos prejudicados em Braga, não teve a mesma postura que teve agora. A partir de agora, com o passo que deu, o senhor Vítor Pereira vai ter que o repetir sempre que um clube se queixe de alguma arbitragem”, avisou.

In: Publico

Rui Costa enaltece «frontalidade» de Vítor Pereira

Rui Costa felicitou ontem Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, por este ter assumido alguns dos erros de Olegário Benquerença no Guimarães-Benfica. Mas o director-desportivo dos encarnados garantiu igualmente que "o Benfica vai continuar atento" ao que se passa dentro e fora das quatro linhas, e não apenas no que se refere à sua equipa.

"Existe preocupação do Benfica com tudo aquilo que se move à volta do campeonato. Já nos manifestámos sobre isso, não vou repetir, mas, como é óbvio, estamos atentos a tudo", declarou um dia depois da conferência de Imprensa dada por Vítor Pereira e do próprio comunicado de reacção do Benfica, onde era chamada a atenção para a grande penalidade não assinalada contra o FC Porto frente ao Nacional da Madeira, por mão de Rolando na grande área.

"Dou os parabéns às pessoas pela sua frontalidade", afirmou, referindo-se ao presidente da Comissão de Arbitragem. "Manifestei-me em Guimarães sobre aquilo que se passou, e o que se pretende é que não se passe com ninguém, não apenas com o Benfica, mas com nenhum clube. Continuaremos o nosso campeonato, entrando para todos os jogos com grande vontade de ganhar e esperando sempre que o árbitro seja isento. E esperando que, no final de cada partida, não tenhamos de nos lamentar por isto ou aquilo", comentou Rui Costa perante um batalhão de jornalistas na Loja do Benfica, no Estádio da Luz (ver texto em cima).

In:Jogo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Futebol- Vamos Estudar nº7

1. De acordo com as Linhas Orientadoras para Árbitros é proibida qualquer tipo de publicidade comercial, real ou virtual, no terreno de jogo. Como não há regra sem excepção, indique dois momentos em que ela é permitida.
R:É permitida até que as equipas entrem no terreno de jogo e após a sua saída para intervalo até que regressem novamente.

2. Como sabe também não é permitida publicidade nas bolas de futebol. No entanto podem nelas figurar alguns logótipos. Diga os que são permitidos.
R: São permitidos:
• o logótipo da competição
• o nome do organizador da competição
• a marca do fabricante da bola.

3. Um jogo de juniores está marcado para as 20,45 horas. Por atraso justificado de uma das equipas, o jogo só poderá iniciar-se às 21,20 horas. Como deve agir o árbitro?
R: O árbitro, atendendo ao motivo justificado, deverá dar início ao jogo, mesmo depois das 21 horas, limite máximo de marcação para início de jogos.

4. O sorteio para a escolha de campo deve efectuar-se sobre a linha de meio campo, a 5/7metros da linha lateral. Para quê?
R:Para que os fotógrafos ou operadores de TV não entrem no terreno de jogo, mas possam recolher as imagens que desejarem.

5. Quando o árbitro acompanhava um ataque da equipa A verificou que o jogador que transportava a bola era o n.º 14, o qual não fazia parte dos que iniciaram o jogo. Então resolve interromper o jogo e indagar o porquê da presença indevida em campo daquele jogador. Consegue apurar que havia entrado com o jogo a decorrer para o lugar do seu colega n.º 9 que saíra lesionado. Diga que decisões haveria a tomar.
R: Deve advertir o jogador n.º 14 por entrar no jogo sem autorização, mandá-lo sair para cumprir o processo de substituição e recomeçar o jogo com um pontapé-livre indirecto no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção. Deve ainda fazer menção no relatório do comportamento do jogador n.º 9 que abandonou o terreno sem sua autorização (ver Lei 13 – local dos pontapés-livres).

6. As caneleiras fazem parte integrante do equipamento dos jogadores, devendo ser inteiramente cobertas pelas meias. Sendo a segurança a razão fundamental do seu uso obrigatório, refira as duas características essenciais a que as mesmas devem obedecer para corresponderem às exigências de qualidade.
R: As duas características essenciais a que as caneleiras devem obedecer são:
• ser de matéria adequada (caoutchouc, plástico ou matérias similares)
• oferecer um grau de protecção apropriado.

7. Na Lei 5 estão definidos os poderes e os deveres do árbitro. Indique três que sejam de carácter discricionário.
R: São de carácter discricionário os seguintes:
• Parar o jogo, suspendê-lo ou interrompê-lo definitivamente por qualquer infracção às Leis;
• Idem, por razões de interferência de acontecimentos exteriores, quaisquer que eles sejam;
• Parar o jogo se, no seu entender, um jogador está seriamente lesionado;
• Deixar o jogo prosseguir até que a bola deixe de estar em jogo se, em seu entender, um jogador só está ligeiramente lesionado;
• Deixar o jogo prosseguir quando a equipa contra a qual foi cometida uma falta possa tirar vantagem.

8. É possível no verso da ficha modelo 143 o mesmo jogador ser referenciado duas vezes nos quadradinhos referentes às acções disciplinares. Refira as circunstâncias em que isso pode acontecer.
R: Pode acontecer quando um jogador é expulso por acumulação de amarelos e posteriormente dirija ao árbitro palavras injuriosas ou tome atitudes agressivas. Neste caso, o seu número deve constar nos rectângulos – Foram expulsos por faltas leves (pelo 2.º amarelo) e nos rectângulos – Foram expulsos ou considerados expulsos (pelo comportamento posterior).

9. Como sabe existem regras e recomendações para se conseguir uma boa colaboração entre os elementos de uma equipa de arbitragem. Quando se obtém um golo, qual deve ser a principal atitude a tomar por parte do chefe de equipa?
R:Antes de apontar o centro do terreno, deve estabelecer contacto visual com o seu assistente para receber dele a confirmação da validade do golo.

10. No decorrer da partida um espectador entra no terreno no terreno e é agredido por um jogador. Que decisões deverá tomar o árbitro?
R: O árbitro deve interromper o jogo, expulsar o jogador agressor, providenciar a saída do terreno do espectador e recomeçar o jogo com um lançamento de bola ao solo no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção, salvo se foi interrompido dentro da área de baliza, caso em que o árbitro lançará a bola sobre a linha da área de baliza paralela à linha de baliza, no ponto mais próximo do local em que a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido.

Futsal- Vamos Estudar nº7

1- Descreva as cinco caracteristicas da bola determinadas na Lei 2, para um jogo de seniores.
R:As características da bola são: Será esférica; Terá uma circunferência minima de 62 cm e máxima de 64 cm. Terá um peso máximo de 440 gr. E mínimo de 400 gr. Terá uma pressão entre 0,4 e 06 atmosferas ao nível do mar.

2- Uma equipa está a jogar com três elementos e é punida com um pontapé de grande penalidade. Como consequência um dos seus jogadores é expulso, ficando a equipa reduzida a dois jogadores. Que decisão devem tomar os árbitros?
R: Devem dar o jogo por terminado por inferioridade numérica da equipa, sem que o pontapé de grande penalidade seja executado.

3- Com o jogo a decorrer, uma equipa, devido à expulsão de um seu jogador, estava com 4 elementos na superfície de jogo. Um jogador substituto da sua equipa, antes que estivessem decorridos os 2 minutos de penalização, entrou na superfície de jogo tomando parte no mesmo. Como proceder?
R: Um dos árbitros interrompe o jogo (caso não tenha que aplicar a lei da vantagem), adverte o jogador infractor, o jogo recomeça com um pontapé-livre indirecto no local da infracção.

4- Diga se concorda com a seguinte afirmação: “Sempre que um jogador tenha uma anomalia no seu equipamento e necessite trocá-lo, terá de sair para fora da superfície de jogo a fim de regularizá-lo”.
R: Não. Pois pode trocar de equipamento (por exemplo: camisola ou calçado) dentro da superfície de jogo, desde que o mesmo tenha sido vistoriado por um dos árbitros e esteja em conformidade.

5- Os árbitros podem aplicar a lei da vantagem quando a regra dos quatro segundos for infringida?

R:Podem aplicar a lei da vantagem apenas se a infracção for cometida pelo guarda-redes quando tem a bola na sua metade da superfície de jogo, a controla com os pés ou com as mãos e depois a perde. Em todas as outras situações, essa acção não é considerada infracção e consequentemente,
a lei da vantagem não é aplicável.

6-Um guarda-redes sai da baliza para desarmar um adversário e atira a bola pela linha lateral. Com a velocidade sai da superfície de jogo. Antes de regressar um adversário executa de forma rápida o pontapé da linha lateral, em conformidade com a Lei 15, e desse lance acaba por resultar golo. Qual deve ser a atitude dos árbitros?
R: Os árbitros devem validar o golo, já que nenhuma infracção foi cometida.

7-Um jogador segue com a bola em direcção à baliza adversária, mas ainda fora da área é obstruído pelo guarda-redes adversário. Como deve agir o árbitro?

R: O árbitro deve interromper o jogo, advertir o guarda-redes e pune a equipa do infractor com um pontapé-livre indirecto no local da obstrução.

8- Fora da área de grande penalidade, o guarda-redes entra em tacle lateralmente sobre um adversário. Conseguiu jogar primeiro a bola e, só depois, teve um contacto natural com os pés do adversário, sem provocar a sua queda. O árbitro interrompeu o jogo e puniu a equipa daquele jogador com um pontapé-livre directo. Concorda com a decisão tomada, uma vez que jogou primeiro a bola?
R: Sim. Porque não foi dentro da sua área de grande penalidade.

9-Descreva quatro infracções cometidas por jogadores defensores dentro da sua área de grande penalidade e que dêem lugar a pontapé-livre indirecto, (que não sejam infracções do guarda-redes).
R: Infringir a regra dos 4 segundos aquando de um pontapé-livre.
Jogar de maneira perigosa. Fazer obstrução a um adversário. Contornar as Leis do Jogo com o objectivo de passar a bola ao seu guarda-redes para este a poder receber com as mãos.

10- Quando se diz que a bola está fora de jogo, refere-se só a situações em que a bola atravessou completamente a linha de baliza ou linha lateral, quer junto ao solo quer pelo ar.

R: Não. Também quando o jogo seja interrompido pelo árbitro ou a bola bata no tecto ou num objecto estranho.

Opinião- A formação técnica do árbitro

A formação técnica do árbitro, em todas as etapas da respectiva carreira desportiva, é que lhe permite responder positivamente, por um lado, às exigências de competência que lhe são feitas, objectivamente ou não, por os responsáveis da arbitragem.

Esta formação deverá incidir, necessariamente, sobre três domínios: leis de jogo, técnicas de arbitragem e regulamentos correspondentes ao nível qualitativo da competição.
O árbitro tem de “viver” de acordo com o primado da competência que constitui uma constante exigência dos atletas, dos treinadores, dos dirigentes, da comunicação social e do público.

Os valores técnicos e os valores humanos das decisões dos árbitros surgem trocadas face ao que, do ponto de vista dos árbitros, se oferece como garantia da fiabilidade das suas actuações, e o que, do ponto de vista dos competidores, se exige aos árbitros como avalizadores do desfecho das prestações competitivas.

Isto quer dizer que a decisão do árbitro traduz toda a sua preparação e disponibilidade para intervir com o acerto que todos os competidores lhe exigem bem como os demais agentes desportivos.
Não se julga a intenção do árbitro mas sim, e sempre, a sua decisão. Tudo isto significa que num breve momento, num instante, uma decisão do árbitro está dependente de um processo complexo que afecta, por igual, a definição técnica e humana que a todos os membros da equipa de arbitragem compete tomar como sua responsabilidade.

A decisão do árbitro, de um modo geral, não admite rectificação momentânea, muito menos simultânea, que componha ou compense um eventual erro e sempre possível. Uma distracção , um descuido, um equívoco de interpretação, podem desencadear a perda do controle do jogo que se atribui à responsabilidade do arbitro e da equipa de arbitragem.

O factor tempo, a impossibilidade de recuperar (de repetir ou voltar a trás) o que se passou numa dada situação, com o objectivo de proceder a uma análise mais rigorosa e ponderada, definem o alcance da prontidão das decisões do árbitro como um dos mais difíceis atributos de entre todos os que caracterizam o exercício de uma arbitragem correcta.

A essência da arbitragem não reside na multiplicidade das decisões tomadas pelo árbitro mas sim na qualidade da decisão por este denunciada e assumida. A decisão justa implica que o árbitro esteja preparado para que, num curto instante, comprove, no terreno a verdade desportiva, a sua capacidade para: Ver e ler as situações competitivas concretas; Valorizar a prestação competitiva; Determinar se essa prestação é ou não válida.

Cristiano Pires

Marco Ferreira e Carlos Xistra em jogos grandes da Liga principal e Liga de Honra


A Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional divulgou, hoje, os árbitros nomeados para a 6ª Jornada da Liga Zon Sagres e para a 3ª Jornada da Liga Orangina.

No encontro entre o líder FC Porto e o Olhanense, Vítor Pereira nomeou o árbitro da Madeira Marco Ferreira, enquanto que o árbitro da AF Lisboa João Capela irá dirigir o jogo Marítimo-Benfica.No estádio de Alvalade, no Sporting-Nacional, estará Rui Costa da AF Porto.

Carlos Xistra, que dirigiu o Benfica-Sporting na jornada passada, foi nomeado para dirigir o "jogo grande" da 3ª Jornada da Liga Orangina, entre Gil Vicente e Leixões.

Confira todas as nomeações:

LIGA ZON SAGRES - 6ªJORNADA

Braga-Naval
Árbitro: Vasco Santos
Árbitros Assistentes: João Santos, Paulo Vieira

Académica-V.Guimarães
Árbitro: Jorge Sousa
Árbitros Assistentes: José Ramalho, José Luís Melo

Marítimo-Benfica
Árbitro: João Capela
Árbitros Assistentes: Ricardo Santos, Tiago Rocha

Porto-Olhanense
Árbitro: Marco Ferreira
Árbitros Assistentes: Sérgio Serrão, Álvaro Mesquita

Leiria-Rio Ave
Árbitro: Pedro Proença
Árbitros Assistentes: Tiago Trigo, André Campos

Portimonense-Beira-Mar
Árbitro: Bruno Esteves
Árbitros Assistentes: António Godinho, Mário Dionísio

Sporting-Nacional
Árbitro: Rui Costa
Árbitros Assistentes: Serafim Nogueira, Nuno Manso

V.Setúbal-P. Ferreira
Árbitro: Hugo Pacheco
Árbitros Assistentes: Vitor Carvalho, Alexandre Freitas


LIGA ORANGINA - 3ªJORNADA
G.Vicente-Leixões
Árbitro: Carlos Xistra
Árbitros Assistentes: Luís Marcelino, Jorge Cruz

Feirense-Sta. Clara
Árbitro: Artur Soares Dias
Árbitros Assistentes: Bertino Miranda, Rui Licínio

Varzim-Trofense
Árbitro: Duarte Gomes
Árbitros Assistentes: Venâncio Tomé, José Lima

Penafiel-Fátima
Árbitro: Hélder Malheiro
Árbitros Assistentes: Pedro Garcia, Rui Cidade

Covilhã-Freamunde
Árbitro: Manuel Mota
Árbitros Assistentes: Henrique Parente, José Gomes

Moreirense-Aves
Árbitro: André Gralha
Árbitros Assistentes: Luís Cabral, Pedro Neves

Oliveirense-Estoril
Árbitro: Cosme Machado
Árbitros Assistentes: Alfredo Braga, Inácio Pereira

Belenenses-Arouca
Árbitro: Rui Silva
Árbitros Assistentes: Bruno Trindade, Paulo Soares

Adm

Pedro Henriques: "Arbitragem deve ser transparente"


O ex-árbitro apoia a decisão de Vítor Pereira em falar dos erros dos árbitros publicamente.

A conferência de imprensa de Vítor Pereira também mereceu outro tipo de comentário, neste caso do ex-árbitro de Lisboa Pedro Henriques.
Segundo Henriques, este deve ser o caminho, porque os árbitros e a arbitragem, devem ser absolutamente transparentes, assumindo erros, dando a cara para os adeptos.

Segundo Pedro Henriques, Vítor Pereira deve definir muito bem quando vai intervir, sob pena de ser acusado de apenas reagir quando pressionado por alguns clubes.

Finalmente, Pedro Henriques entende que os árbitros têm que estar preparados para este tipo de acções.

Opinião- Ser árbitro de futebol não é para quem quer, é para quem tem jeito

Todos conhecemos histórias, e todos conhecemos aquela de um gaiato que um dia quis ser jogador de futebol, que gostava tanto de dar uns pontapés na redondinha que só não dormia com ela porque os seus pais não o deixavam. Todavia não era carreira que ele pudesse seguir, não tinha qualidade para tal, pelo menos não passaria dos campos distritais. Ou também conhecem aquela história da menina que queria cantar, mas a voz não ajudava.

Esta introdução serve para dizer que talvez os árbitros não são todos aqueles que não conseguiram ser jogadores de futebol, ou todos aqueles que não tem ocupação de fim-de-semana. Terá que existir algum talento inato.
Nos distritais há muitos casos de árbitros que ao fim de pouco tempo (2/3 épocas) de actividade acabam por desistir e dedicar o seu tempo a outra coisa qualquer.

Ser árbitro de futebol não é para quem quer, é pois para aqueles que tem mais jeito e o demonstram, o desenvolvem, o lapidam e se esforçam. A ideia de que qualquer pessoa pode ir para um campo de apito na boca ou bandeirola na mão afigura-se pois completamente errada.

Em primeira instância estão as condicionantes do perfil psicológico ou temperamental. Cada pessoa tem o seu carácter, a sua auto confiança, que nem sempre é imune ao choque da relação com o público. Um árbitro deve ter total controlo do seu equilíbrio emocional, para nos momentos mais complicados não vacilar.
Depois vem a condição física. Antigamente tínhamos o mal falado teste cooper, autêntica dor de cabeça que tirava horas de sono a muitos, mas daí já se fez história e os actuais testes físicos não são nada dóceis. Se alguém chega aos 20 anos e adere à arbitragem, não tendo hábitos desportivos de rotina ou preparação física adequada então vai ter um árduo caminho a percorrer.Em seguida o gosto pelo futebol também é importante, um árbitro é amador, é aquele que ama o que faz. Um árbitro tem que gostar muito de futebol. Entendê-lo, percebê-lo, saber a sua história e a sua génese, que lhe dará no terreno maior astúcia e perspicácia. Um árbitro tem que ler o jornal desportivo e estar actualizado com o desporto rei.

Um Árbitro para além de ser preparado para julgar, é um ser humano com vida pessoal. E aqui também se toca num ponto essencial. Não se é só árbitro no estádio. É-se árbitro toda a semana e toda e qualquer atitude menos própria no nosso dia a dia nos pode porventura nos descredibilizar.

Queres ser árbitro? Demonstra organização, disciplina, responsabilidade e cumpre os horários e compromissos, pois estes são os princípios fundamentais para se obter sucesso e reconhecimento.
A propósito de tudo isto vai abrir um curso de Árbitros de Futebol de 11 na A. F.Beja. Quem se considera preparado para o desafio?

Dinis Gorjão

Thomas Einwaller é o árbitro para o jogo Islândia - Portugal

A UEFA nomeou o árbitro Austríaco Thomas Einwaller, de 41 anos, para dirigir o jogo da Islândia frente á Selecção Nacional, para o Apuramento da fase final do Campeonato da Europa Polónia/Ucrânia 2012. O jogo esta marcado para o dia 12 de Outubro de 2010, ás 21:45, no estádio Laugardalsvöllur, Reiquejavique(Islândia).

O árbitro Austríaco esteve presente nos jogos Olímpicos de 2008, no qual dirigiu o jogo pela medalha de bronze, também esteve presente nos jogos de qualificação para o Euro 2008 e Campeonato do Mundo de 2010. Foi também pré-seleccionado para estar presente no ultimo Campeonato do Mundo, o qual não chegou a acontecer. Thomas é árbitro FIFA desde 2005.

Adm

Eric Braamhaar dirige Portugal - Dinamarca


A UEFA nomeou o árbitro holandês, Eric Braamhaar , de 43 anos, para dirigir o jogo entre Portugal e Dinamarca, da campanha de qualificação da Selecção Nacional rumo à fase final do Campeonato da Europa Polónia/Ucrânia 2012. O jogo irá realizar-se no dia 8 de Outubro de 2010, ás 21:45, no estádio do Dragão (Porto).

O árbitro holandês já dirigiu vários jogos da Liga dos Campeões, Campeonato do Mundo Sub-17 e eliminatórias europeias para a Campeonato do Mundo de 2010. Eric é árbitro FIFA desde 2002.

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