Ricardo Miguel Silva Lamy, nasceu a 25 de Dezembro de 1990, tem 19 e é natural de Portimão. A ocupação de Lamy é estudante universitário (Universidade Lusófona Lisboa)
Quando inicias-te a actividade e qual o teu percurso?
Iniciei a minha actividade/carreira em 2004, nessa altura tinha apenas 14 anos. Em 2005/2006 fui árbitro jovem e em 2007/2008 ascendi à 2ª Cat. Distrital. Em 2008/2009 remontei à 1ª Cat. Distrital Grupo B, e na passada época 2009/2010 deu-se a subida para a 1ª Cat. Distrital Grupo A. Gostaria de deixar aqui um muito obrigado aos meus colegas Nuno Filipe, José Lamy e Flávio Lima por todo o apoio e que em todo este meu percurso fui sempre acompanhado por eles, Obrigado!
O que te levou a ser árbitro?
Estaria a mentir ao dizer que sempre sonhei ser árbitro, no entanto quando era mais novo o gosto pelo futebol era tudo, mas consequentemente vi que não iria ser propriamente um Cristiano Ronaldo (Sorrisos) e foi aí que resolvi então experimentar a “arbitragem”, algo que veio a ser fácil visto o meu pai ser árbitro. Sem dúvida que desde o dia que entrei em campo como arbitro não quis outra coisa. Hoje sem a arbitragem vivia mas não era a mesma coisa. (sorrisos)
O que esperas ainda da arbitragem para o teu futuro?
Acho que todos os árbitros que se iniciam cedo, ao longo dos anos vão-se formando e criando novos sonhos, sonhos esses, que passam pelo patamar mais alto da arbitragem.
Como vês a evolução da arbitragem Algarvia e o que alteravas para a melhorar se for esse o caso?
Existem muitos novos árbitros com bastantes capacidades, árbitros estes que são exactamente os sucessores do grupo mais alto no Algarve o Grupo Elite. Eu penso que estes árbitros não podem tirar o curso e deixar de haver formações ou até mesmo constantes palestras para os mesmos. Na verdade, a arbitragem algarvia precisa de demonstrar que mesmo não sendo uma associação “rica”, estes árbitros não estão esquecidos e estou certo de que vamos conseguir continuar a ter bons resultados ou até melhores resultados em termos nacionais.
Como vês a evolução da arbitragem Portuguesa no cenário nacional e internacional?
Penso que os árbitros têm vindo a melhorar ano após ano, mas como é óbvio e todos nós sabemos errar é humano, o erro sempre existiu e sempre vai existir porque estamos a falar de pessoas e não de máquinas.
Até hoje qual foi o acontecimento que mais marcou a tua carreira?
Não é fácil distinguir um acontecimento na minha carreira, porque existiram muitos e ambos eles igualmente formidáveis, mas é claro que há sempre acontecimentos mais marcantes tais como os de final da época, em que o Núcleo de Árbitros (Portimão) promove o almoço de final de época, que é seguido da entrega dos troféus e sem duvida receber troféus da mão das pessoas que me acompanham época a época, dia a dia é sempre bastante gratificante e marcante.
É fácil conciliar-se a vida de árbitro com a vida familiar?
Devo confessar que não é nada fácil conciliar a vida de árbitro com a vida familiar, principalmente quando passamos a semana de segunda a sexta-feira longe de casa e voltamos ao fim de semana para arbitrar e claro tentar estar um pouco com a família. Mas na realidade o que é certo é que se não fosse o muito gosto pelo futebol e principalmente pela arbitragem seria muito complicado haver qualquer tipo de concílio.
Que mensagem gostarias de deixar a todos os que passam pelo blogue?
Antes de mais queria apresentar as minhas desculpas pela demora da realização da entrevista e claro agradecer aos administradores do Blog, que têm vindo a fazer um óptimo trabalho no que lhes é possível e um muito obrigado pela entrevista que me foi destinada.
Quanto aos utilizadores ou meros visitantes do blog espero que todos possam dar as suas opiniões sempre de forma construtiva e elaborada para que os árbitros possam evoluir mais e mais, com diversos e novos conhecimentos e/ou conselhos.
O "ArbitragemAlgarvia" agradece ao Ricardo a disponibilidade para esta entrevista e deseja-lhe uma excelente época.
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