Fontes contactadas por A BOLA, que têm estado por dentro de todo o processo de aprovação dos novos estatutos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), explicam o que está em causa na recusa em colocar a entidade que manda no futebol português dentro da lei.
«É a consciência de que, com a diferente correlação de poder que derivará dos novos estatutos, perderão a possibilidade de nomear o presidente da Comissão de Arbitragem», um dos órgãos que, juntamente com a Comissão Disciplinar, sairá da órbita da Liga de Clubes e entrará no controlo da FPF.
A partir da entrada em vigor dos estatutos conformes à lei, a Liga de Clubes passará apenas a responsabilizar-se pela organização dos jogos e pela dinamização da indústria do futebol, regressando os poderes de arbitragem e disciplinar ao seio da FPF.
Nos bastidores - garantiram a A BOLA membros da arbitragem que pediram o anonimato - a possibilidade do antigo árbitro Paulo Costa vir a suceder a Vítor Pereira colhe aceitação entre a minoria de bloqueio que impediu, na última AG da FPF, a aprovação dos novos estatutos.
Paulo Costa, que tem estado muito próximo de Pinto de Sousa e Luís Guilherme (ambos antigos presidentes da Arbitragem) e ainda do ex-árbitro internacional António Garrido, tem visitado com assiduidade núcleos de árbitros, mantendo uma actividade intensa junto do sector.
in:Bola
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