sábado, 30 de julho de 2011

“Depositava expectativas na concretização desta meta”, Nuno Guerreiro

QUADRO DISTRITAL FUTSAL:1.º classificado
NUNO Miguel Sotero Pinto GUERREIRO
28 anos
Natural de Faro
Época de início de actividade: 2001/2002

Qual a sensação provocada por este sucesso?
Como é natural, estou satisfeito por ter atingido um objectivo e encaro-o como um resultado de um esforço de equipa.

A subida era um objectivo traçado e esperado?

A subida sempre foi mais um dos factores que me motivou a dar mais pela arbitragem. Era sem dúvida um objectivo traçado já havia algum tempo, e, portanto, tinha a expectativas na sua concretização.

Quais as principais dificuldades vividas não apenas ao longo da época mas neste percurso de escalada até às categorias nacionais?

As dificuldades são semelhantes às que decorrem do nosso quotidiano: tempo disponível para a família ou o trabalho, por exemplo. No entanto, o mais importante para superar essas dificuldade é estabelecermos objectivos e continuar a lutar até estes serem atingidos.

A arbitragem é vista hoje como uma careira profissional ou, pelo menos, semi- profissional. Isso constitui um factor de atracção para quem está nos escalões mais baixos e para os jovens ou é algo que lhes é indiferente?

Compreendo que se possa encarar a arbitragem como uma carreira profissional ou por os mais variados motivos outros não o vejam dessa forma. No caso do futsal, trata-se de uma modalidade que não tem o mesmo peso social e financeiro do futebol de 11 e não é possível comparar uma com outra. Não vejo que profissionalmente existe essa possibilidade neste momento. No entanto talvez isso possa vislumbrar-se num futuro próximo, sobretudo se analisarmos a força com esta modalidade se tem vindo a destacar no panorama desportivo.

Quais os principais sonhos e metas, agora que foi dado este importante passo?

Meta é simples: trabalhar e no final avaliar os resultados.

Qual o olhar sobre o panorama da arbitragem algarvia? Temos valores para acreditar num futuro risonho?

Sem dúvida. Contamos com vários árbitros no Algarve com valor e que poderão ascender ao patamar da terceira categoria de futsal e futebol. No entanto é preciso continuar a investir na prospecção de novos valores para a arbitragem.


E a nível nacional, como estamos?

Este ano esta é uma pergunta muito fácil de responder se avaliarmos os quadros do nacional nos quais se encontram integrados os árbitros e observadores algarvios. Há merecidos destaques individuais que gostaria de referir: o Nuno Almeida subiu ao quadro da Liga, nos observadores o Andrelino Pena ficou em 1.º lugar no escalão máximo, juntamente com o Humberto Viegas. No futsal temos quatro excelentes árbitros na  primeira categoria, Rui Pinto, Hélder Carmo, Marco Correia e Ruben Guerreiro e um observador, Antonio Pincho.

Quais os seus árbitros de referência?

Curiosamente ou não... são todos os meus colegas de equipa, não só os actuais mas também de equipas  anteriores. Agradeço a todos o papel que desempenharam nos meus resultados. Uma palavra final à minha família, que por si só é uma referencia, o meu irmão Ruben Guerreiro (árbitroda primeira categoria de futsal), e ao meu pai Nelson Guerreiro (ex-árbitro dos quadros nacionais de futebol).

In:Revista AFAlgarve

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