A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) não está surpreendida com o facto do jogo de Aveiro se ter realizado. Nada de mais, segundo Luís Guilherme, que recorda o facto de centenas de jogos, todos os fins-de-semana, se realizarem com recurso a árbitros das bancadas.
“O jogo tinha que se realizar e, sobre isso, não podemos fazer comentários”, explica. Luís Guilherme recorda que, de acordo com o que está regulamentado, compete aos clubes, em conjunto com a Liga, seguir os procedimentos que estão definidos há muito tempo e que acontecem todos os domingos em centenas de jogos que não têm árbitros em Portugal”.
Luís Guilherme defende os árbitros da acusação do cooperativismo. Para o líder da APAF, isto só aconteceu porque os árbitros não são protegidos por quem de direito.
“Chamem corporativismo ou o que entenderem, agora os árbitros têm noção que há um conjunto de situações que, se não forem tomadas atitudes, ninguém toma. Os árbitros só se tiveram de rebelar contra isto, porque as organizações que têm essa função não os protegem”, diz o líder da APAF.
“Isto decorre da falta de protecção que os árbitros vêm sentido e parece que no nosso país as coisas só são tratadas quando há medidas extremas”, acusa Luís Guilherme, recordando, que “esta situação é quase impensável ao nível da UEFA e da FIFA, porque estas organizações protegem os seus agentes, neste caso, os árbitros”.
In:Renascença
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