O Árbitro desta semana é Bruno Alexandre Assunção Brás, nasceu a 23 de Maio de 1981, tem 29 anos, é natural de Beja e é viligante.
Quando inicias-te a actividade e qual o teu percurso?
Iniciei a minha actividade em 01 de Fevereiro de 1997.
O que te levou a ser árbitro?
O gosto pelo jogo, a falta de jeito para o praticar, mas o querer participar e estar liagado ao futebol. O gosto pelas leis do jogo e a vontade de aprender mais sobre as mesmas levou-me a dedicar-me e a tentar tirar o curso de árbitro.
O que esperas ainda da arbitragem para o teu futuro?
O futuro é feito agora, com o trabalho diário e a dedicação que empenho em tudo o que envolve a arbitragem. O que aprendi no passado vai ser-me importante no realizar dos meus objectivos futuros e presentes.
Como vês a evolução da arbitragem Algarvia e o que alteravas para a melhorar se for esse o caso?
A evolução na arbitragem algarvia é relativa e residual, pois apenas é efectuada com cerca de uma vintena de árbitros (cada vez menos), infelizmente digo eu. Devido a todos os problemas com a questão da fiscalidade, que levou ao afastamento de muitos árbitros jovens, a evolução na formação de novos árbitros não tem sido efectuada com a devida regularidade que se impõe dadas as necessidades da região em termos de novos árbitros.
Como vês a evolução da arbitragem Portuguesa no cenário nacional e internacional?
Felizmente a arbitragem portuguesa encontra-se num bom momento, tanto a nivel nacional como a nivel internacional, com jovens valores a imporem-se com maior regularidade e a demostrarem todo o seu valor. Fruto de épocas de boa formação nas bases da arbitragem (fpf) chegam agora jovens com valor ás divisões de topo em portugal e a quererem fazer o melhor em cada jogo que saõ chamados a dirigirem.
Bruno Brás em primeiro a contar da direita |
Os acontecimentos que marcam a minha carreira são todos os que me fizeram e fazem crescer como homem e como árbitro, sejam positivos ou negativos. Na minha carreira já passei por várias fases, muitas delas dificeis de ultrapassar, mas que me fizeram trabalhar mais e com mais empenho na procura dos meus objectivos.
É fácil conciliar-se a vida de árbitro com a vida familiar?
Fácil nunca é, mas com compreensão e dedicação tudo se se ultrapassa. Saber programar a vida familiar e de árbitro é um ponto importante na vida de um árbitro.
Que mensagem gostarias de deixar a todos os que passam pelo blogue?
Apenas gostaria de dizer a todos os que gostam de futebol e de arbitragem em particular, que estes espaços vieram ajudar e muito a formação dos árbitros e que bem orientados, como é o caso deste, podem servir de objecto importante de estudo e actualização.
O "ArbitragemAlgarvia" agradece ao Bruno a disponibilidade para esta entrevista e deseja-lhe a continuação de uma excelente época.
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