Durante o julgamento que decorreu esta sexta-feira sobre resultados viciados em Itália, o antigo árbitro, Pierluigi Collina, afirmou nunca ter sido pressionado para influenciar desfechos de jogos de futebol.
“Nunca recebi pressões”, assegurou o árbitro internacional que se retirou dos relvados em 2005.
O ex-dirigente da Juventus, Luciano Moggi, é acusado de associação criminosa tendo sido já condenado a três anos de prisão pelo tribunal de Nápoles outro ex-dirigente do clube, Antonio Giraudo.
Os dois antigos dirigentes foram banidos do futebol por um período de cinco anos acusados de terem influenciado resultados desportivos através da criação de uma rede de contactos com responsáveis da Federação Italiana de Futebol (FIGC) com o objectivo de influenciar a nomeação de árbitros.
Uma gravação telefónica que alegadamente prova que o Inter de Milão também tentou exercer pressão sobre os árbitros está a ser investigada por Stefano Palazzi, do Departamento Jurídico da FIGC.
A Juventus viu o seu título de campeão nacional ser-lhe retirado administrativamente em 2006 e ser concedido ao Inter de Milão, naquele que foi o maior escândalo de corrupção no futebol italiano.
Além da Juventus, relegada para a segunda divisão italiana e com nove pontos negativos, AC Milan, Lazio, Fiorentina, Reggina e Arezzo foram penalizados.
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